terça-feira, 18 de novembro de 2014

Desaparecida.... mas de volta.....

Olá, olá....

Na minha ultima entrada, disse que ia começar a ser mais regular nos post, mas entretanto a minha vida levou uma volta de 180º.

Descobri que vou ser mamã em Fevereiro de um Príncipe...o Príncipe João!!! Então, e como tudo é novidade para mim, foi fazer uma série de alterações aos meus hábitos, à minha vida. A minha sorte é que não tive nada de coisas de grávida... e a gravidez está a correr muito bem, sempre muito bem vigiada por uma equipa médica, mas até à data sem qualquer problema e já vou com 27 semanas. Mas a gravidez ficará para outra altura..... Estava desempregada na altura, e depois de descobrir que estava grávida, tive imensas entrevistas, mas claro que ninguém quer empregar uma mulher grávida... mas houve alguém que me deu a mão, e estou com um part-time que é excelente... pertinho de casa, a trabalhar com pessoas excelentes e assim estou distraída e não estou encafuada em casa.
Nos tempo livres, ando de volta da decoração do quartinho, que já foi o quarto da bagunça, mas agora vai ser o quarto do Principe João, e já está a ficar encaminhado... Vou colocando fotos para que possam dar opinião.

Para já, queria só partilhar novidades e dizer que ainda ando por aqui.....

Beijo, beijo!!!!

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Desaparecida.......

Olá!!!


Tenho andado desaparecida, pois tenho andado a investir a maior parte do meu tempo na minha busca incessante de trabalho.
Felizmente a vida dá muitas voltas e consegui arranjar trabalho aqui bem pertinho da minha casa, só que estamos dependentes do IEFP para começar a trabalhar (a empresa concorreu a uma daquelas medidas apresentadas pelo IEFP). Enquanto continuamos à espera de uma resposta concreta, tenho lá ido dar uma mãozinha, para ajudar na preparação de actividades para arrancarem no inicio do próximo ano lectivo. Mas depois vou dando novidades e vou colocando por aqui as actividades e eventos que possamos vir a realizar. Até pode ser que possam vir assistir se houver algum interesse, pois a maior parte das actividades serão sobre teatro, música e dança.


Entretanto, continuo a na minha horta e a desafiar a minha parceira dos passeios para irmos tirar umas fotos.


Vou tentar estar tanto tempo sem colocar por aqui novidades.


Por agora vou indo.... mas amanha estarei de volta.


Beijocas

terça-feira, 29 de abril de 2014

Dia Mundial da Dança

Olá, olá!!!
Há sempre motivos para festejar todos os nossos dias, sejam por motivos pessoais, profissionais ou até mesmo globais. E hoje festeja-se a Dança!!!


Apesar de ter o bicho-preguiça, em tempos já fui desportista. Fiz ginástica acrobática durante alguns anos, o que incluía a vertente da dança, e sempre que tinha hipotese, gostava de experimentar novos ritmos e novos tipos de dança. Agora, fico-me por ver dançar e de vez em quando ir "Zumbar".

Umas das coisas que gostaria de experimentar seria uma dança tradicional da minha zona.... As Lezirias do Ribatejo... mas considero que seja uma dança tradicionalmente masculina. E eis que vos apresento o Fandango Ribatejano:

                                   


O Fandango Ribatejano
Na Lezíria do Tejo é bem patente a íntima ligação das gentes com a sua cultura e tradições. É a arte trazida pelos nossos antepassados, ainda hoje sentida e vivida, que orgulhosamente queremos preservar. É por isso que aqui continua a respirar-se folclore. Danças, cantares, ritmos e movimentos que se executam com a pujança ímpar de uma terra assumida na integridade. A ribatejana.
Em tempos passados, o fandango era caracterizado por ser dançado pela mulher de forma sensual. Ao mesmo tempo, o homem galanteava a mulher, cantava e gritava, juntando também gestos, na época considerados obscenos. Era tido como uma dança de sedução entre homem e mulher.
 No início do Século XIX, o Fandango era dançado e, por vezes, cantado pelos vários estratos sociais, sendo considerado por alguns visitantes estrangeiros como a verdadeira dança nacional. Ao longo da sua história foi dançado e bailado, tanto em salões nobres e teatros populares de Lisboa, como nas ruas, feiras, festas e tabernas, normalmente entre homem e mulher, entre pares de homens ou entre pares de mulheres. Nesses tempos idos, os bailadores dançavam também em pleno campo, defronte das árvores. Os mais hábeis tentavam a sorte a “fandangar” nas tabernas, com um copo de vinho na cabeça, sem o entornar.
 Hoje em dia, o Fandango é dançado em quase todas as províncias de Portugal, através das mais diversas formas musicais e coreográficas. Actualmente existem, só no Ribatejo, quase vinte variantes de fandangos,  tocados não só por acordeons, mas também por pífaros, gaitas-de-beiços, harmónios e clarinetes. Nas suas variadas nuances, o fandango pode ser também uma versão apenas instrumental, pode ser cantado, dançado em roda ou dançado a pares com várias combinações - homem/homem (mais frequente), homem/mulher (nalguns casos) e mulher/mulher (raramente), para além de pequenos grupos.
 No Ribatejo, a versão mais conhecida é aquela que se denomina por "Fandango da Lezíria", dançada entre dois campinos vestidos com "fato de gala". Trata-se de uma dança de agilidade entre dois homens, onde se adivinha uma espécie de torneio de jogo de pés, em que o homem pretende atrair as atenções femininas, através da destreza dos seus movimentos, promovendo a coragem, a altivez e a vaidade do homem ribatejano.
 O Fandango está enraizado entre os portugueses, mas é, por excelência, a dança ribatejana, descrevendo na perfeição aquilo que foi e ainda é o Ribatejo.


Deixo-vos aqui uma pequena amostra:

https://www.youtube.com/watch?v=gn1mI30tOBk

Beijo, beijo

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Horta - Espinafre-da-nova-zelandia / rábano

E hoje que estou com tempo, vou começar com a Horta...... Lá no pedacinho de terra, não há só ervas aromáticas, e os meus pais gostam de experimentar tudo o que encontram na net e que, posteriormente, possam plantar, seja por mudas ou por semente. Desta vez, e porque a minha mãe gosta imenso de sopa, decidiram inovar, além da couve.....e colocaram uma nova espécie de espinafres. Descobrimos pela net que chamam-lhes espinafres da-nova-zelandia. Eu sou muito sincera, não sou grande amiga de verdes, mas destes espinafres até gosto:

Como não era para colocar dois posts no meu blog hoje, só tenho esta foto dos espinafres, pois foi o que trouxe para casa, mas já mosto mais imagens.










Como plantar espinafre-da-nova-zelândia





Espinafre-da-nova-zelândia
Espinafre-da-nova-zelândia - imagem original: Anna - Licença Creative Commons

Clima

O espinafre-da-nova-zelândia (Tetragonia tetragonioides, anteriormente denominado Tetragonia expansa) pode ser cultivado em uma faixa de temperaturas que vai de 16°C (melhor se for acima de 20°C) a 30 - 35°C, não suportando apenas baixas temperaturas.

Luminosidade

O espinafre-da-nova-zelândia necessita de alta luminosidade e deve receber luz solar direta ao menos por algumas horas diariamente. Em regiões muito quentes (30°C ou mais), a planta pode se beneficiar se receber alguma sombra nas horas mais quentes do dia.



Espinafre-da-nova-zelândia
O espinafre-da-nova-zelândia é uma planta muito resistente e fácil de cultivar - imagem original: John Tann - Licença Creative Commons

Solo

O solo deve ser bem drenado, leve, fértil, rico em matéria orgânica. A planta é tolerante quanto ao pH do solo, mas cresce melhor quando o pH está entre 6,0 e 7,0.

Irrigação

Irrigue com a frequência necessária para que o solo seja mantido úmido, sem que permaneça encharcado. A planta, no entanto, é resistente a períodos de seca.



Espinafre-da-nova-zelândia ainda pequeno
O espinafre-da-nova-zelândia pode ser semeado no local definitivo, ou em sementeiras e vasos e depois transplantados - imagem original: mbalazs2 - Licença Creative Commons

Plantio

As sementes podem ser plantadas diretamente no local definitivo da horta. Deixar as sementes de molho na água por 1 dia pode apressar a germinação, que geralmente é demorada (entre 2 semanas e 3 meses ou mais).
As sementes também podem ser plantadas em sementeiras, com as mudas sendo transplantadas quando têm de 4 a 6 folhas verdadeiras.
Embora o espinafre-da-nova-zelândia também possa ser propagado por pedaços de ramos, que enraízam com facilidade quando parcialmente submersos em água, é raro encontrar alguém que use este método de plantio, mesmo em regiões de clima quente onde pode ser cultivado por todo o ano.
O espinafre-da-nova-zelândia pode ser cultivado facilmente em jardineiras e vasos.

Tratos culturais

O espinafre-da-nova-zelândia é uma planta muito resistente e geralmente requer poucos cuidados além de retirar plantas invasoras que estejam concorrendo por nutrientes e recursos.



Ramo de espinafre-da-nova-zelândia
Os ramos de espinafre-da-nova-zelândia podem ser colhidos a cada uma ou duas semanas - imagem original: Anna - Licença Creative Commons

Colheita

A colheita das folhas e das pontas dos ramos pode começar quando a planta estiver bem desenvolvida, o que geralmente ocorre de 50 a 80 dias após o plantio, repetindo a colheita a cada uma ou duas semanas a partir daí.
Folhas mais velhas são menos tenras e são mais amargas que as folhas jovens.
A planta é uma perene de vida curta (alguns anos) em seu habitat natural, mas é geralmente cultivada como anual.
 Fonte: A Horta

Receita: 

Sopa de espinafre da Nova Zelândia
(receita para 4 pessoas)
Ingredientes para esta receita:
- Uma cebola grande;
- Um alho francês;
- Duas batatas;
- Sal, azeite q.b.;
- Um molho de espinafres.
Como preparar:
Coze numa panela com água, a cebola, o alho, as batatas partidos em cubos e os talos dos espinafres picadinhos.
Lava e limpa bem as folhas dos espinafres e reserva.
Quando os legumes estiverem cozidos, passa tudo muito bem com o auxílio de uma varinha mágica até obteres um puré cremoso.
Adiciona um fio de azeite, têmpera de sal e deixa levantar fervura.
Assim que levantar fervura coloca os espinafres, deixa ferver de novo por 5 minutos, desliga o fogão, coloca a tampa na panela e deixa repousar 10 minutos antes de servir. Esta sopa é muito rápida de se fazer e uma excelente fonte de ferro…
 (Sopa de espinafre da Nova Zelândia)

 Fonte: Cozinha da Xana


E como começo a fazer dieta sempre amanha... e nunca sei qual vai ser o amanha que realmente vai ser o primeiro, os meus pais decidiram semear rábanos, que ficam muito bem nas saladas. Acho que me vou encher de coragem e hoje, dia 28-04, vou começar a fazer dieta de modo a ficar em forma para o Verão.... além de já não ter quase roupa que me sirva :D.
Eis os rábanos que vão ser os meus inspiradores:

Eu só conhecia rabanetes, que têm uma folha identica a esta, mas são umas bolinhas e não da forma da cenoura. Adoro na salada, mas a minha mãe tambem já me disse que as folhas dão para aproveitar.....









Como plantar rábano





Rábano ou daikon
Rábano ou daikon - imagem original: JK Werner - Licença Creative Commons
Rábano ou daikon - Raphanus sativus var. longipinnatus
O rábano é erroneamente conhecido como nabo japonês, nabo chinês ou nabo comprido, pois não é realmente um nabo, e sim uma variedade asiática do rabanete. Algumas vezes é chamado de daikon, que é o seu nome na língua japonesa (大根), cujo significado literal é "grande raiz".



Plantação de rábano ou daikon
Plantação de rábano ou daikon - imagem original: Hajime NAKANO - Licença Creative Commons

Clima

O rábano pode ser cultivado em regiões onde a temperatura média permanece abaixo de 27°C, sendo que o intervalo ideal de temperatura está entre 10°C e 20°C. Alguns cultivares suportam bem temperaturas mais altas.

Luminosidade

O rábano pode ser cultivado com luz solar direta ou em sombra parcial.



Rábano ou daikon
O solo para o cultivo do rábano ou daikon não deve conter pedras e outros detritos que possam atrapalhar o crescimento da raiz - imagem original: Social Geek - Licença Creative Commons

Solo

Cultive em solo bem drenado, leve, sem pedras e outros detritos, fértil e rico em matéria orgânica.

Irrigação

Irrigue com frequência para que o solo seja mantido úmido, mas sem que fique encharcado.

Plantio

Plante as sementes diretamente no local definitivo da horta com o espaçamento recomendado para o cultivar escolhido. O Rábano pode ser cultivado em vasos, desde que estes tenham tamanho suficiente para as raízes se desenvolverem completamente.

Tratos culturais

Alguns horticultores amontoam terra regularmente junto as plantas, para que a raiz não fique exposta a luz solar, o que poderia induzir a produção de clorofila e a deixaria esverdeada.



Rábano ou daikon
O rábano ou daikon é parecido com um nabo grande, mas é na realidade uma subespécie de rabanete - imagem original: Dom Pates - Licença Creative Commons

Colheita

A colheita do rábano pode ocorrer de 50 a 80 dias após o plantio, dependendo do cultivar e das condições de cultivo, mas a planta pode ser deixada no solo a crescer até que sua colheita seja necessária.



Rábano ou daikon de Sakurajima
O rábano ou daikon de Sakurajima é o maior cultivar, podendo chegar a 50 cm de diâmetro e pesar até 45 Kg - imagem original: kobakou -
Licença Creative Commons

Fonte : A Horta

Para variar um pouco, e apresentar os vegetais de outra maneira, em vez de apresentar uma receita culinária com o rábano, apresento uma "mezinha" para aliviar a tosse:

Aliviar a tosse


 
Para evitar a tosse que muitas vezes incomoda imenso, irrita a garganta e nem sequer nos deixa dormir, pode sempre resolver tomando um xarope qualquer que se compra em farmácia, mas também pode tentar resolver de forma natural. Para isso faça o seguinte:
-  Cortar um rábano aos bocados e colocar num recipiente. De seguida deitar açúcar até tapar o rábano por completo e deixar algumas horas assim até ficar tipo xarope. Tome o suco que se vai formar, pois é um calmante excelente para aliviar a tosse.

Esta receita vou mesmo experimentar. Com o inicio da Primavera, aparece a alergia, que faz com que fique com aquela tosse irritante, e nos dias de mais calor, é sempre um terror aqui em casa à noite, para adormecer. Parece-me uma "mezinha" bem interessante.
Fonte: Sem Stress

Por agora, vou indo, que amanha é dia de formação..... Pode ser que por aqui apareça e vos "apresente" mais um pedacinho da minha Horta!!
Tenha uma excelente noite... bons sonhos.... Beijoooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!

domingo, 27 de abril de 2014

Jardim de ervas aromáticas - Salsa

Olá, olá...

Estive uns diazitos fora da net, a aproveitar a Páscoa, apesar de não ter ido para sitio nenhum em especifico. Não tenho grandes tradicionais familiares nesta altura do ano, só mantenho a tradição da minha avó materna de não comer carne na sexta feira santa.
Mas este ano tive uma surpresa.... Quis fazer folar, porque nunca tinha comido o tradicional folar, só que andei entretida fora da cozinha e não tive tempo. Mas ontem fui buscar a mãe de uma amiga, que veio de Chaves... e supresa!!!! Folar de Chaves!!! Não tem o ovo, mas tem imensos pedacinhos de carne... E é boa!!!!


Entretanto vou continuar na minha aventura das ervas aromáticas, e hoje vamos à Salsa :)

Como plantar Salsa

Descrição
É uma planta bienal que, no primeiro ano, forma uma roseta de folhas muito divididas, alcança 10–25 cm de altura e possui talos que podem chegar a exceder 60 cm floríferos de 1–3 cm e um tubérculo usado como reserva para o inverno. No segundo ano, desenvolve um talo de flor de até 75 cm de altura com folhas esparsas e umbela de topo plano com diâmetro de 3–10 cm com várias flores verde-amareladas de diâmetro 2 mm. As sementes são ovoides, 2-3mm. A planta normalmente morre após o amadurecimento das sementes.




Clima

A salsa ou salsinha pode ser cultivada em uma variedade de climas, embora cresça melhor se cultivada em regiões de clima ameno, com temperaturas entre 10ºC e 22°C. Altas temperaturas podem induzir a planta a florescer precocemente.

Luminosidade

A salsa pode ser cultivada em lugares ensolarados ou em sombra parcial. Em regiões de clima quente, cultive em locais frescos e bem iluminados, mas sem que fique exposta a luz solar direta nas horas mais quentes do dia.
Solo

Cultive a salsa de preferência em solo bem drenado, fértil, rico em matéria orgânica, com pH entre 5,8 e 7,2. Contudo, a salsa é uma planta rústica, que tolera bem várias condições de solo, crescendo mesmo em solos pouco férteis.

Irrigação

Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, sem que fique encharcado.

Plantio

As sementes de salsa podem tomar um longo tempo para germinar, variando de 2 a 6 semanas. Deixar as sementes de molho em água morna por um dia pode apressar a germinação. Plante as sementes no local definitivo na horta.
A salsa pode ser cultivada em vasos e jardineiras, porém muitas pessoas plantam em vasos que são muito pequenos, o que limita muito o crescimento da planta, que pode atingir até 80 cm de altura na floração e cuja raiz pode ultrapassar a 50 cm de profundidade. Portanto os vasos e jardineiras utilizados devem ser profundos, com pelo menos 30 cm de profundidade para que a salsa possa se desenvolver bem.

Tratos culturais

Uma adubação pode ser feita a cada 30 dias para manter a planta crescendo com vigor.

Salsa de raiz
Salsa de raiz. Esta variedade de salsa produz grandes raízes que podem ser consumidas cruas ou cozidas - imagem original: Yelkrokoyade - Licença Creative Commons

Colheita

A colheita das folhas da salsa pode começar de 60 a 90 dias depois do plantio, quando a planta tem aproximadamente 12 a 16 cm de altura. Colha as folhas mais externas inteiras, ou seja, com o pecíolo (o talo da folha), e procure não retirar mais do que um terço das folhas. A salsa ou salsinha é uma planta bienal.

Fonte : Hortas 

Receita de sopa de Salsa

Base

6 batatas (costumo colocar 4 batatas e 1 courgette)
1 cenoura grande
1 cebola
1 dente de alho
água
sal

Cozem-se os ingredientes acima descritos e trituram-se com a varinha mágica.

Adiciona-se um ramo generoso de salsa, sem os caules mais grossinhos, cortado aos pedacinhos com a tesoura de cozinha.

Deixa-se cozer a salsa. Rega-se com azeite a gosto. 




sexta-feira, 11 de abril de 2014

Pastel de Nata GIGANTE!!!!!!!!!!!

Olá, olá!!

Afinal ontem acabei por fazer o pastel de nata gigante. Depois de ter tido uma manhã de formação, precisava de algo que me animasse, e nada melhor do que voltar às experiencias culinárias para não perder a prática. Adoro pasteis de nata, e depois de alguma pesquisa, descobri a receita do Natão :)



Eis os ingredientes:



300 gr de açucar
80 gr de maizena
6 gemas
½ lt de leite
2 dl de água
Massa folhada
Casca de limão

 

Misturar tudo e levar ao lume, tem de se estar sempre a mexer de modo a não ganhar grumos. 



Quando a mistura ficar quente, a mistura começa a engrossar rapidamente, mas não deixar engrossar muito, pois a ideia será ficar mais grosso, mas liquido na mesma. Entretanto, colocar a massa folhada numa forma que saia o fundo e picar a massa. Não esquecer de, antes de vazar a mistura para cima da massa, retirar as casquinhas de limão.


E toca a ir para o forno!
Não controlei o tempo de cozedura, e deixei o forno a 200ºC. Quando a massa começar a cozer, irá formar uma bolha e a capinha de fora vai começar a ficar tostadinha. Aqui fica ao critério de cada um, se gostam de mais queimadinho ou não. 
O meu ficou assim:




Como o pastel de nata gigante só leva as gemas dos ovos, pensei em fazer o meu primeiro molotof e aproveitar as claras. Claro que fui a correr telefonar à minha mãe, pois gosto imenso da receita dela.
E eis a receita da minha familia ;)

Por cada clara, uma colher de sopa de açucar... fácil não?

Pus as claras a bater, mas entretanto já tinha posto o caramelo a fazer..... açucar e um pouquinho de água numa frigideira (junto água, para que o caramelo não fique muito espesso)

Quando as claras tiverem quase em castelo, juntei as 6 colheres de açucar (=6 claras)e voltei a por a batedeira a funcionar.
Quando estiver rijinho, ou seja, quando virar o recipiente, a mistura das claras com o açucar não caia.
E o caramelo ficou pronto.

Gosto do sabor do caramelo do molotof, juntei um bocadinho de caramelo à "massa":


Feito.... pronto para o forno:


Pormenor: o molotof é cozido em banho maria.......
E feitinho:

e estava bom....... muito bom ;)

Mais logo já volto ao jardim das ervas aromáticas....

Beijo, beijo!!!



quinta-feira, 10 de abril de 2014

Jardim de ervas aromáticas - Cebolinho


Bom dia!!!


Hoje continuar com a visitinha guiada da hortinha, e vamos parar até ao cebolinho.
Por desconhecimento, eu pensava que era uma planta ornamental e que não servia para comer, mas afinal tornei-me grande fã do cebolinho e utilizo-o imenso quando cozinho.


cebolinho
cebolinho em flor
                                                              

É um excelente repelente de insectos mas também benéfico para as cenouras porque melhora o seu crescimento e sabor.
Tem numerosas utilizações na cozinha que tornam os pratos mais apetitosos em qualquer altura.
O cebolinho está, para mim, mais associado ao Verão, às abelhas, às refeições frias no jardim.
É uma planta mais utilizada como erva condimentar do que medicinal. Como planta condimentar, não tem grande tradição na cozinha portuguesa, apesar de ser excepcional para adicionar a molhos, queijos, sopas quentes ou frias, saladas, omeletes, scones, entre outros.
O cebolinho é originário da Europa do Norte e Ásia e prefere climas temperados e frios. Em tempos, crescia espontânea em muitos lugares da Europa, América do Norte e Sibéria. Em Inglaterra, ainda se pode encontrar em estado selvagem perto do mar, onde se desenvolve nas arribas calcárias.
No final da Idade Média, começou a ser plantado em hortas e jardins, tornando-se popular no séc. XIX. Apesar de ser uma planta de aparência um pouco frágil, é na realidade bastante robusta e perene, de folhas longas, cílindricas e ocas atingindo cerca de 30 cm de altura, flores de cor rosa ou lilás de capítulos arredondados, pequeníssimos bolbos quase inexistentes.
Da família das liliáceas, tal como o alho e a cebola, o seu nome científico é Alium schoenoprasum. Apresenta o mesmo sabor característico da cebola, mas muito mais leve e delicado, indicado para quem aprecia o sabor da cebola mas que que tem problemas em digeri-la.

Na cozinha
Utilizam-se as folhas, finamente picadas e frescas. Não é recomendado cozinhar, pois perde rapidamente o seu delicado aroma. Deve apresentar-se viçoso e mole e de preferência colher pouco antes de utilizar. Quem não tem essa possibilidade pode sempre optar por congelar.
Finamente picado, pode juntar-se a queijos creme ou manteiga, paté de atum ou simplesmente a iogurte e hortelã para acompanhar pratos de peixe.
Combina bem com abacate e courgete, faz excelentes omeletes e é delicioso com salmão fumado, peixe grelhado, marisco, saladas frias de batatas com molho de queijo ou iogurte ou simplesmente adicionado ao molho vinagrete.
Pode ainda usá-lo para decorar os pratos de sopa ou travessas várias. As flores podem também ser utilizadas da mesma forma adicionando aos pratos um leve sabor picante e um toque colorido. O cebolinho combina bem com as várias outras ervas aromáticas, nomeadamente cerefólio, salsa, mangerona, mangericão, paprika, funcho, coentros, estragão e doce-cecília.

Como cultivar esta planta
No jardim e na horta
Funciona como repelente de insectos. É bom companheiro das cenouras melhorando o seu crescimento e sabor.
Plantado em pomares de macieiras, protege-as da sarna ou junto com os pepinos ou groselhas protege contra o míldio.
O cebolinho é de fácil cultivo em qualquer terra de jardim ou em vasos, de preferência perto da cozinha, gosta de ser bem regado. Pode ser semeado ou propagado por divisão de raízes. Morre no Iinverno mas volta a rebentar na Primavera.
Ao manipulá-lo, este deve ser cortado com tesoura ou faca e nunca arrancado. Convém deixar sempre alguns rebentos para assim preservar a força do bolbo.
Se optar por deixá-lo florescer, terá uma bonita planta ornamental muito apreciada pelas abelhas e bastante vistosa quando plantada em bordaduras.

Fonte: Sapo Mulher

E eis que vos deixo uma receita, retirada do site Aromáticas Vivas:

Manteiga de Ervas

Ingredientes: 
8 colheres de sopa de manteiga sem sal
1 colher de sopa de sumo de limão      
Sal e pimenta moída na hora
1 colher de sopa de cebolinho fresco picado

Modo de preparar:
Amasse a manteiga e acrescente os ingredientes. Coloque a manteiga no formato de um tubo e embrulhe com filme de plástico PVC. Guarde no frigorífico até duas semanas ou no congelador até 3 meses.

 Ainda não experimentei, fazer manteiga de ervas... mas soa-me bem. Acho que para o proximo jantar de amigos vou fazer..... já que vou tendo estas ervinhas sempre frescas....

Pode ser que logo ainda apareça por aqui, pois esta tarde vou experimentar a fazer em casa um pastel de nata gigante ;)

Beijo, beijo!!!