Depois de já ter passado um eternidade desde a última vez que apareci por aqui, decidi vir dar um arzinho da minha graça.....
Todas as mudanças que a minha vida levou nestes últimos anos têm valido a pena... valem ouro! Outras foram umas surpresas bem desagradáveis. Muitas coisas ficaram para trás ( não esquecidas, mas "atrasadas"), outras coisas foram adiadas..... mas tudo isto está a ser compensado pelo sorriso lindo que sou brindada todos os dias, pelo Príncipe João!
Entretanto estive a trabalhar, num sitio bem pertinho de casa, e à minha entidade patronal, só lhes posso agradecer.... Mesmo sabendo que estava grávida, contrataram-me e durante os meses de verão deixaram que o Príncipe João viesse comigo trabalhar. Entretanto e infelizmente, porque as coisas nem sempre correm bem, o sitio onde estava a trabalhar teve de me dispensar.
Depois de algum tempo em casa, consegui voltar a trabalhar com alguns colegas de um trabalho anterior. A fazer o que gosto......
A tentar conjugar a vida de mãe/trabalhadora e dona de casa, as minhas coisinhas têm passado para segundo plano, mas agora quero arranjar tempo para fazer umas coisinhas. Até porque quero deixar imensas recordações ao Príncipe João. Gostava que, quando ele tivesse a minha idade, conseguisse imaginar os primeiros anos de vida.
Um dos empurrões que tive foi um pedido de divórcio inesperado. Mas, sinceramente, foi uma das melhores coisas que me podia ter acontecido. Perdi quase 35 kg (já há muito tempo que não andava nos 60s kg), recuperei-me, comecei a sorrir novamente. Como foi tudo a correr, regressei para casa dos meus pais e até agora estou por aqui. Claro que o Principe João está comigo, e de vez em quando andamos a fazer umas coisas giras.
Com esta situação do Covid-19, estou em teletrabalho e lembrei-me de vir recuperar o Blog.... Já nem me lembrava do e-mail para entrar, sou uma desnaturada. Ver-se agora começo a ser assidua aqui, partilhar coisas que possam ter utilidade.
Resumindo.... Estamos de volta.... Eu e o Principe João.
Já vai fazer quase um ano que praticamente deixei de publicar coisinhas aqui neste meu cantinho.... Claro que foi pelo melhor motivo do mundo, fiquei grávida de um menino lindo que já tem 2 mesitos......
E foi tudo uma adaptação. Não sabia o que esperar da gravidez, os medos de estar a fazer alguma coisa mal, de algo não estar a correr bem, do bebé não estar bem, de eu não estar bem... sei lá. Na realidade estava com medo de tudo. Mas correu tudo da melhor maneira. Tive uma equipa de médicos excelente a tomar conta de nós, e até ao parto estiveram conosco.
Descobri que todas as gravidezes são únicas, podem ser semelhantes, podem ter qualquer coisa em comum, mas cada gravidez é unica, com momentos especiais e outros menos especiais.... claro que durante estes 9 meses percebi que toda a gente sabia mais da minha gravidez que eu, pois ouvi palpites e bitaites de todas as maneiras e feitios.... cheguei ao ponto de já nem ligar, acenava com a cabeça, ria-me e chegava a achar piada de certas coisas que me iam dizendo. Não podes comer isto e aquilo, não podes beber isto, não podes fazer, não podes... não podes.... não podes..... pois até ao ultimo dia fiz tudo com conta peso e medida, as únicas coisas que deixei da fazer eram coisas que o tamanho da barriga me impediam de fazer.
Agora tenho o meu Principe João..... Estou completamente apaixonada por aquela carinha de bolacha!!!! E se na gravidez tive de fazer algumas adaptações, agora a minha vida mudou radicalmente. Desde sempre que estou habituada a fazer tudo sozinha, a passar algum tempo sozinha e ser só eu.... Agora tenho de pensar em mim e no meu Principe. Dou um exemplo perfeito, eu sou (era) o cumulo da preguiça, entrava às 9 no trabalho (morava a 10 minutos do trabalho) levantava-me as 8:30, fazia tudo a correr e ainda tinha tempo para um cafezinho antes das 9....... agora tenho de me levantar cerca de uma hora antes da hora que quero sair de casa, para fazer tudo o que quero.... sim, porque eu e o meu Principe temos o nosso ritmo proprio ;)...... Devido à profissão do maridão, continuo a passar muito tempo só com o meu Principe, mas quando o maridão está em casa todo o tempo é passado entre homens :).... eu tambem preciso de decansar... mas admito que estou sempre a espreita-los, é mais forte que eu :).
Portanto, estamos mesmo a ver que o Blog agora vai começar a incluir coisinhas de mamãs.... e claro está que continuo com a minha horta, com as minhas "cenas" artisticas e afins.... gostava que este espacinho não tivesse tema definido, fosse um cantinho "nosso".
Peço desculpa por ter desaparecido e vou tentar vir aqui mais vezes..... até porque tenho imensas coisas que vos quero mostrar....
Na minha ultima entrada, disse que ia começar a ser mais regular nos post, mas entretanto a minha vida levou uma volta de 180º.
Descobri que vou ser mamã em Fevereiro de um Príncipe...o Príncipe João!!! Então, e como tudo é novidade para mim, foi fazer uma série de alterações aos meus hábitos, à minha vida. A minha sorte é que não tive nada de coisas de grávida... e a gravidez está a correr muito bem, sempre muito bem vigiada por uma equipa médica, mas até à data sem qualquer problema e já vou com 27 semanas. Mas a gravidez ficará para outra altura..... Estava desempregada na altura, e depois de descobrir que estava grávida, tive imensas entrevistas, mas claro que ninguém quer empregar uma mulher grávida... mas houve alguém que me deu a mão, e estou com um part-time que é excelente... pertinho de casa, a trabalhar com pessoas excelentes e assim estou distraída e não estou encafuada em casa.
Nos tempo livres, ando de volta da decoração do quartinho, que já foi o quarto da bagunça, mas agora vai ser o quarto do Principe João, e já está a ficar encaminhado... Vou colocando fotos para que possam dar opinião.
Para já, queria só partilhar novidades e dizer que ainda ando por aqui.....
Tenho andado desaparecida, pois tenho andado a investir a maior parte do meu tempo na minha busca incessante de trabalho.
Felizmente a vida dá muitas voltas e consegui arranjar trabalho aqui bem pertinho da minha casa, só que estamos dependentes do IEFP para começar a trabalhar (a empresa concorreu a uma daquelas medidas apresentadas pelo IEFP). Enquanto continuamos à espera de uma resposta concreta, tenho lá ido dar uma mãozinha, para ajudar na preparação de actividades para arrancarem no inicio do próximo ano lectivo. Mas depois vou dando novidades e vou colocando por aqui as actividades e eventos que possamos vir a realizar. Até pode ser que possam vir assistir se houver algum interesse, pois a maior parte das actividades serão sobre teatro, música e dança.
Entretanto, continuo a na minha horta e a desafiar a minha parceira dos passeios para irmos tirar umas fotos.
Vou tentar estar tanto tempo sem colocar por aqui novidades.
Por agora vou indo.... mas amanha estarei de volta.
Olá, olá!!!
Há sempre motivos para festejar todos os nossos dias, sejam por motivos pessoais, profissionais ou até mesmo globais. E hoje festeja-se a Dança!!!
Apesar de ter o bicho-preguiça, em tempos já fui desportista. Fiz ginástica acrobática durante alguns anos, o que incluía a vertente da dança, e sempre que tinha hipotese, gostava de experimentar novos ritmos e novos tipos de dança. Agora, fico-me por ver dançar e de vez em quando ir "Zumbar".
Umas das coisas que gostaria de experimentar seria uma dança tradicional da minha zona.... As Lezirias do Ribatejo... mas considero que seja uma dança tradicionalmente masculina. E eis que vos apresento o Fandango Ribatejano:
O Fandango Ribatejano
Na Lezíria
do Tejo é bem patente a íntima ligação das gentes com a sua cultura e
tradições. É a arte trazida pelos nossos antepassados, ainda hoje sentida e
vivida, que orgulhosamente queremos preservar. É por isso que aqui continua a
respirar-se folclore. Danças, cantares, ritmos e movimentos que se executam com
a pujança ímpar de uma terra assumida na integridade. A ribatejana.
Em tempos
passados, o fandango era caracterizado por ser dançado pela mulher de forma
sensual. Ao mesmo tempo, o homem galanteava a mulher, cantava e gritava,
juntando também gestos, na época considerados obscenos. Era tido como uma dança
de sedução entre homem e mulher.
No início do Século XIX, o Fandango era
dançado e, por vezes, cantado pelos vários estratos sociais, sendo considerado
por alguns visitantes estrangeiros como a verdadeira dança nacional. Ao longo
da sua história foi dançado e bailado, tanto em salões nobres e teatros
populares de Lisboa, como nas ruas, feiras, festas e tabernas, normalmente
entre homem e mulher, entre pares de homens ou entre pares de mulheres. Nesses
tempos idos, os bailadores dançavam também em pleno campo, defronte das
árvores. Os mais hábeis tentavam a sorte a “fandangar” nas tabernas, com um
copo de vinho na cabeça, sem o entornar.
Hoje em dia, o Fandango é dançado em quase
todas as províncias de Portugal, através das mais diversas formas musicais e
coreográficas. Actualmente existem, só no Ribatejo, quase vinte variantes de
fandangos, tocados não só por acordeons,
mas também por pífaros, gaitas-de-beiços, harmónios e clarinetes. Nas suas
variadas nuances, o fandango pode ser também uma versão apenas instrumental,
pode ser cantado, dançado em roda ou dançado a pares com várias combinações -
homem/homem (mais frequente), homem/mulher (nalguns casos) e mulher/mulher
(raramente), para além de pequenos grupos.
No Ribatejo, a versão mais conhecida é aquela
que se denomina por "Fandango da Lezíria", dançada entre dois
campinos vestidos com "fato de gala". Trata-se de uma dança de
agilidade entre dois homens, onde se adivinha uma espécie de torneio de jogo de
pés, em que o homem pretende atrair as atenções femininas, através da destreza
dos seus movimentos, promovendo a coragem, a altivez e a vaidade do homem
ribatejano.
O Fandango está enraizado entre os
portugueses, mas é, por excelência, a dança ribatejana, descrevendo na
perfeição aquilo que foi e ainda é o Ribatejo.
E hoje que estou com tempo, vou começar com a Horta...... Lá no pedacinho de terra, não há só ervas aromáticas, e os meus pais gostam de experimentar tudo o que encontram na net e que, posteriormente, possam plantar, seja por mudas ou por semente. Desta vez, e porque a minha mãe gosta imenso de sopa, decidiram inovar, além da couve.....e colocaram uma nova espécie de espinafres. Descobrimos pela net que chamam-lhes espinafres da-nova-zelandia. Eu sou muito sincera, não sou grande amiga de verdes, mas destes espinafres até gosto:
Como não era para colocar dois posts no meu blog hoje, só tenho esta foto dos espinafres, pois foi o que trouxe para casa, mas já mosto mais imagens.
Como plantar espinafre-da-nova-zelândia
Espinafre-da-nova-zelândia - imagem original: Anna -
Clima
O espinafre-da-nova-zelândia (Tetragonia tetragonioides, anteriormente denominado Tetragonia expansa)
pode ser cultivado em uma faixa de temperaturas que vai de 16°C (melhor
se for acima de 20°C) a 30 - 35°C, não suportando apenas baixas
temperaturas.
Luminosidade
O espinafre-da-nova-zelândia necessita de alta luminosidade e deve
receber luz solar direta ao menos por algumas horas diariamente. Em
regiões muito quentes (30°C ou mais), a planta pode se beneficiar se
receber alguma sombra nas horas mais quentes do dia.
O espinafre-da-nova-zelândia é uma planta muito resistente e fácil de cultivar - imagem original: John Tann -
Solo
O solo deve ser bem drenado, leve, fértil, rico em matéria orgânica. A
planta é tolerante quanto ao pH do solo, mas cresce melhor quando o pH
está entre 6,0 e 7,0.
Irrigação
Irrigue com a frequência necessária para que o solo seja mantido
úmido, sem que permaneça encharcado. A planta, no entanto, é resistente
a períodos de seca.
O
espinafre-da-nova-zelândia pode ser semeado no local definitivo, ou em
sementeiras e vasos e depois transplantados - imagem original: mbalazs2 -
Plantio
As sementes podem ser plantadas diretamente no local definitivo da
horta. Deixar as sementes de molho na água por 1 dia pode apressar a
germinação, que geralmente é demorada (entre 2 semanas e 3 meses ou
mais).
As sementes também podem ser plantadas em sementeiras, com as mudas sendo transplantadas quando têm de 4 a 6 folhas verdadeiras.
Embora o espinafre-da-nova-zelândia também possa ser propagado por
pedaços de ramos, que enraízam com facilidade quando parcialmente
submersos em água, é raro encontrar alguém que use este método de
plantio, mesmo em regiões de clima quente onde pode ser cultivado por
todo o ano.
O espinafre-da-nova-zelândia pode ser cultivado facilmente em jardineiras e vasos.
Tratos culturais
O espinafre-da-nova-zelândia é uma planta muito resistente e
geralmente requer poucos cuidados além de retirar plantas invasoras que
estejam concorrendo por nutrientes e recursos.
Os ramos de espinafre-da-nova-zelândia podem ser colhidos a cada uma ou duas semanas - imagem original: Anna -
Colheita
A colheita das folhas e das pontas dos ramos pode começar quando a
planta estiver bem desenvolvida, o que geralmente ocorre de 50 a 80 dias
após o plantio, repetindo a colheita a cada uma ou duas semanas a
partir daí.
Folhas mais velhas são menos tenras e são mais amargas que as folhas jovens.
A planta é uma perene de vida curta (alguns anos) em seu habitat natural, mas é geralmente cultivada como anual.
Sopa de espinafre da Nova Zelândia
(receita para 4 pessoas) Ingredientes para esta receita:
- Uma cebola grande;
- Um alho francês;
- Duas batatas;
- Sal, azeite q.b.;
- Um molho de espinafres. Como preparar:
Coze numa panela com água, a cebola, o alho, as batatas partidos em cubos e os talos dos espinafres picadinhos.
Lava e limpa bem as folhas dos espinafres e reserva.
Quando os legumes estiverem cozidos, passa tudo muito bem com o auxílio de uma varinha mágica até obteres um puré cremoso.
Adiciona um fio de azeite, têmpera de sal e deixa levantar fervura.
Assim que levantar fervura coloca os espinafres, deixa ferver de novo
por 5 minutos, desliga o fogão, coloca a tampa na panela e deixa
repousar 10 minutos antes de servir. Esta sopa é muito rápida de se
fazer e uma excelente fonte de ferro…
E como começo a fazer dieta sempre amanha... e nunca sei qual vai ser o amanha que realmente vai ser o primeiro, os meus pais decidiram semear rábanos, que ficam muito bem nas saladas. Acho que me vou encher de coragem e hoje, dia 28-04, vou começar a fazer dieta de modo a ficar em forma para o Verão.... além de já não ter quase roupa que me sirva :D.
Eis os rábanos que vão ser os meus inspiradores:
Eu só conhecia rabanetes, que têm uma folha identica a esta, mas são umas bolinhas e não da forma da cenoura. Adoro na salada, mas a minha mãe tambem já me disse que as folhas dão para aproveitar.....
Rábano ou daikon - Raphanus sativus var. longipinnatus
O rábano é erroneamente conhecido como nabo japonês, nabo chinês ou
nabo comprido, pois não é realmente um nabo, e sim uma variedade
asiática do rabanete. Algumas vezes é chamado de daikon, que é o seu
nome na língua japonesa (大根), cujo significado literal é "grande raiz".
Plantação de rábano ou daikon - imagem original: Hajime NAKANO -
Clima
O rábano pode ser cultivado em regiões onde a temperatura média
permanece abaixo de 27°C, sendo que o intervalo ideal de temperatura
está entre 10°C e 20°C. Alguns cultivares suportam bem temperaturas mais
altas.
Luminosidade
O rábano pode ser cultivado com luz solar direta ou em sombra parcial.
O
solo para o cultivo do rábano ou daikon não deve conter pedras e
outros detritos que possam atrapalhar o crescimento da raiz - imagem
original: Social Geek -
Solo
Cultive em solo bem drenado, leve, sem pedras e outros detritos, fértil e rico em matéria orgânica.
Irrigação
Irrigue com frequência para que o solo seja mantido úmido, mas sem que fique encharcado.
Plantio
Plante as sementes diretamente no local definitivo da horta com o
espaçamento recomendado para o cultivar escolhido. O Rábano pode ser
cultivado em vasos, desde que estes tenham tamanho suficiente para as
raízes se desenvolverem completamente.
Tratos culturais
Alguns horticultores amontoam terra regularmente junto as plantas,
para que a raiz não fique exposta a luz solar, o que poderia induzir a
produção de clorofila e a deixaria esverdeada.
O rábano ou daikon é parecido com um nabo grande, mas é na realidade uma subespécie de rabanete - imagem original: Dom Pates -
Colheita
A colheita do rábano pode ocorrer de 50 a 80 dias após o plantio,
dependendo do cultivar e das condições de cultivo, mas a planta pode ser
deixada no solo a crescer até que sua colheita seja necessária.
O rábano ou daikon de Sakurajima é o maior cultivar, podendo chegar a 50 cm de diâmetro e pesar até 45 Kg - imagem original: kobakou -
Para variar um pouco, e apresentar os vegetais de outra maneira, em vez de apresentar uma receita culinária com o rábano, apresento uma "mezinha" para aliviar a tosse:
Aliviar a tosse
Para
evitar a tosse que muitas vezes incomoda imenso, irrita a garganta e
nem sequer nos deixa dormir, pode sempre resolver tomando um xarope
qualquer que se compra em farmácia, mas também pode tentar resolver de
forma natural. Para isso faça o seguinte:
- Cortar um rábano aos bocados e colocar num recipiente. De
seguida deitar açúcar até tapar o rábano por completo e deixar algumas
horas assim até ficar tipo xarope. Tome o suco que se vai formar, pois é
um calmante excelente para aliviar a tosse.
Esta receita vou mesmo experimentar. Com o inicio da Primavera, aparece a alergia, que faz com que fique com aquela tosse irritante, e nos dias de mais calor, é sempre um terror aqui em casa à noite, para adormecer. Parece-me uma "mezinha" bem interessante.
Estive uns diazitos fora da net, a aproveitar a Páscoa, apesar de não ter ido para sitio nenhum em especifico. Não tenho grandes tradicionais familiares nesta altura do ano, só mantenho a tradição da minha avó materna de não comer carne na sexta feira santa.
Mas este ano tive uma surpresa.... Quis fazer folar, porque nunca tinha comido o tradicional folar, só que andei entretida fora da cozinha e não tive tempo. Mas ontem fui buscar a mãe de uma amiga, que veio de Chaves... e supresa!!!! Folar de Chaves!!! Não tem o ovo, mas tem imensos pedacinhos de carne... E é boa!!!!
Entretanto vou continuar na minha aventura das ervas aromáticas, e hoje vamos à Salsa :)
Como plantar Salsa
Descrição
É uma planta bienal que, no primeiro ano, forma
uma roseta de folhas muito divididas, alcança 10–25 cm de altura
e possui talos que podem chegar a exceder 60 cm floríferos de
1–3 cm e um tubérculo usado como reserva para o inverno. No
segundo ano, desenvolve um talo de flor de até 75 cm de altura com folhas
esparsas e umbela de topo plano com diâmetro de 3–10 cm com
várias flores verde-amareladas de diâmetro 2 mm. As sementes são ovoides,
2-3mm. A planta normalmente morre após o amadurecimento das sementes.
Clima
A salsa ou salsinha pode ser cultivada em uma variedade de climas,
embora cresça melhor se cultivada em regiões de clima ameno, com
temperaturas entre 10ºC e 22°C. Altas temperaturas podem induzir a
planta a florescer precocemente.
Luminosidade
A salsa pode ser cultivada em lugares ensolarados ou em sombra
parcial. Em regiões de clima quente, cultive em locais frescos e bem
iluminados, mas sem que fique exposta a luz solar direta nas horas mais
quentes do dia.
Solo
Cultive a salsa de preferência em solo bem drenado, fértil, rico em
matéria orgânica, com pH entre 5,8 e 7,2. Contudo, a salsa é uma planta
rústica, que tolera bem várias condições de solo, crescendo mesmo em
solos pouco férteis.
Irrigação
Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, sem que fique encharcado.
Plantio
As sementes de salsa podem tomar um longo tempo para germinar,
variando de 2 a 6 semanas. Deixar as sementes de molho em água morna por
um dia pode apressar a germinação. Plante as sementes no local
definitivo na horta.
A salsa pode ser cultivada em vasos e jardineiras, porém muitas
pessoas plantam em vasos que são muito pequenos, o que limita muito o
crescimento da planta, que pode atingir até 80 cm de altura na floração e
cuja raiz pode ultrapassar a 50 cm de profundidade. Portanto os vasos e
jardineiras utilizados devem ser profundos, com pelo menos 30 cm de
profundidade para que a salsa possa se desenvolver bem.
Tratos culturais
Uma adubação pode ser feita a cada 30 dias para manter a planta crescendo com vigor.
Salsa de raiz. Esta variedade de salsa produz grandes raízes que podem ser consumidas cruas ou cozidas - imagem original: Yelkrokoyade -
Colheita
A colheita das folhas da salsa pode começar de 60 a 90 dias depois do
plantio, quando a planta tem aproximadamente 12 a 16 cm de altura.
Colha as folhas mais externas inteiras, ou seja, com o pecíolo (o talo
da folha), e procure não retirar mais do que um terço das folhas. A
salsa ou salsinha é uma planta bienal.
6 batatas (costumo colocar 4 batatas e 1 courgette) 1 cenoura grande 1 cebola 1 dente de alho água sal Cozem-se os ingredientes acima descritos e trituram-se com a varinha mágica.
Adiciona-se um ramo generoso de salsa, sem os caules mais grossinhos, cortado aos pedacinhos com a tesoura de cozinha.
Deixa-se cozer a salsa. Rega-se com azeite a gosto.
Afinal ontem acabei por fazer o pastel de nata gigante. Depois de ter tido uma manhã de formação, precisava de algo que me animasse, e nada melhor do que voltar às experiencias culinárias para não perder a prática. Adoro pasteis de nata, e depois de alguma pesquisa, descobri a receita do Natão :)
Eis os ingredientes:
300 gr de açucar
80 gr de maizena
6 gemas
½ lt de leite
2 dl de água
Massa folhada
Casca de limão
Misturar tudo e levar ao lume, tem de se estar sempre a mexer de modo a não ganhar grumos.
Quando a mistura ficar quente, a mistura começa a engrossar rapidamente, mas não deixar engrossar muito, pois a ideia será ficar mais grosso, mas liquido na mesma. Entretanto, colocar a massa folhada numa forma que saia o fundo e picar a massa. Não esquecer de, antes de vazar a mistura para cima da massa, retirar as casquinhas de limão.
E toca a ir para o forno!
Não controlei o tempo de cozedura, e deixei o forno a 200ºC. Quando a massa começar a cozer, irá formar uma bolha e a capinha de fora vai começar a ficar tostadinha. Aqui fica ao critério de cada um, se gostam de mais queimadinho ou não.
O meu ficou assim:
Como o pastel de nata gigante só leva as gemas dos ovos, pensei em fazer o meu primeiro molotof e aproveitar as claras. Claro que fui a correr telefonar à minha mãe, pois gosto imenso da receita dela.
E eis a receita da minha familia ;)
Por cada clara, uma colher de sopa de açucar... fácil não?
Pus as claras a bater, mas entretanto já tinha posto o caramelo a fazer..... açucar e um pouquinho de água numa frigideira (junto água, para que o caramelo não fique muito espesso)
Quando as claras tiverem quase em castelo, juntei as 6 colheres de açucar (=6 claras)e voltei a por a batedeira a funcionar.
Quando estiver rijinho, ou seja, quando virar o recipiente, a mistura das claras com o açucar não caia.
E o caramelo ficou pronto.
Gosto do sabor do caramelo do molotof, juntei um bocadinho de caramelo à "massa":
Feito.... pronto para o forno:
Pormenor: o molotof é cozido em banho maria.......
E feitinho:
e estava bom....... muito bom ;)
Mais logo já volto ao jardim das ervas aromáticas....
Hoje continuar com a visitinha guiada da hortinha, e vamos parar até ao cebolinho.
Por desconhecimento, eu pensava que era uma planta ornamental e que não servia para comer, mas afinal tornei-me grande fã do cebolinho e utilizo-o imenso quando cozinho.
cebolinho
cebolinho em flor
É um excelente repelente de insectos mas também benéfico para as cenouras porque melhora o seu crescimento e sabor.
Tem numerosas utilizações na cozinha que tornam os pratos mais apetitosos em qualquer altura.
O cebolinho está, para mim, mais associado ao Verão, às abelhas, às refeições frias no jardim.
É
uma planta mais utilizada como erva condimentar do que medicinal. Como
planta condimentar, não tem grande
tradição na cozinha portuguesa, apesar de ser excepcional para adicionar
a molhos, queijos, sopas quentes ou frias, saladas, omeletes, scones,
entre outros.
O cebolinho é originário da Europa do Norte e Ásia e prefere
climas temperados e frios. Em tempos, crescia espontânea em muitos
lugares da Europa, América do Norte e Sibéria. Em Inglaterra, ainda se
pode encontrar em estado
selvagem perto do mar, onde se desenvolve
nas arribas calcárias.
No final da Idade
Média, começou a ser plantado em hortas e jardins, tornando-se popular
no séc. XIX. Apesar de ser uma planta de aparência um pouco frágil, é na
realidade bastante robusta e perene,
de folhas longas, cílindricas e ocas atingindo
cerca de 30 cm de altura, flores de cor rosa ou lilás de capítulos
arredondados, pequeníssimos bolbos quase inexistentes.
Da família das liliáceas, tal como o alho e a cebola, o seu nome científico é Alium schoenoprasum. Apresenta o mesmo sabor característico da cebola, mas muito mais leve e delicado, indicado
para quem aprecia o sabor da cebola mas que que tem problemas em digeri-la.
Na cozinha
Utilizam-se
as folhas, finamente picadas e frescas. Não é recomendado cozinhar,
pois perde rapidamente o seu delicado aroma. Deve apresentar-se viçoso e
mole e de preferência
colher pouco antes de utilizar. Quem não tem essa possibilidade pode
sempre optar
por congelar.
Finamente picado, pode juntar-se a queijos creme ou manteiga, paté de atum ou simplesmente
a iogurte e hortelã para acompanhar
pratos de peixe.
Combina bem com abacate e courgete, faz
excelentes omeletes e é delicioso com salmão fumado, peixe grelhado,
marisco, saladas frias de batatas com molho de queijo ou iogurte ou
simplesmente
adicionado ao molho vinagrete.
Pode ainda usá-lo para decorar os
pratos de sopa ou travessas várias. As flores podem também ser
utilizadas da mesma forma adicionando aos pratos um leve sabor picante e
um toque colorido. O cebolinho combina bem com as várias outras ervas
aromáticas, nomeadamente cerefólio, salsa, mangerona, mangericão,
paprika, funcho, coentros, estragão e doce-cecília.
Como cultivar esta planta No jardim e na horta
Funciona como repelente de insectos. É bom companheiro das cenouras melhorando o seu crescimento e sabor.
Plantado em pomares de macieiras, protege-as da sarna ou junto com os pepinos ou groselhas protege contra o míldio.
O
cebolinho é de fácil cultivo em qualquer terra de jardim ou em vasos,
de preferência perto da cozinha, gosta de ser bem regado. Pode ser
semeado ou propagado por divisão de raízes. Morre no Iinverno mas volta a
rebentar na Primavera.
Ao manipulá-lo, este deve ser cortado com
tesoura ou faca e nunca arrancado. Convém deixar sempre alguns rebentos
para assim preservar a força do bolbo.
Se optar por deixá-lo
florescer, terá uma bonita planta ornamental muito apreciada pelas
abelhas e bastante vistosa quando plantada em bordaduras.
E eis que vos deixo uma receita, retirada do site Aromáticas Vivas:
Manteiga de
Ervas
Ingredientes:
8 colheres de sopa de manteiga sem sal
1 colher de sopa de sumo de limão
Sal e pimenta moída na hora
1 colher de sopa de cebolinho fresco picado
Modo de
preparar:
Amasse a manteiga e acrescente os ingredientes. Coloque a
manteiga no formato de um tubo e embrulhe com filme de plástico PVC. Guarde no
frigorífico até duas semanas ou no congelador até 3 meses.
Ainda não experimentei, fazer manteiga de ervas... mas soa-me bem. Acho que para o proximo jantar de amigos vou fazer..... já que vou tendo estas ervinhas sempre frescas....
Pode ser que logo ainda apareça por aqui, pois esta tarde vou experimentar a fazer em casa um pastel de nata gigante ;)